Atualizado em 29 de setembro | 2021 por
O ano de 2020 ficará marcado como o período em que o modelo de aulas a distância se consolidou nas escolas brasileiras. Com a pandemia da Covid-19, esse modelo, realizado totalmente de forma emergencial com o uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (Tics), ganhou uma dimensão sem precedentes no país.
É importante ressaltar que o formato das aulas a distância aplicado na educação escolar básica não representa a modalidade EAD. Embora existam semelhanças, nas atividades remotas, há diferenças com relação à dinâmica das aulas, recursos didáticos e avaliações, por exemplo.
Para ajudar a sua escola a se preparar para os desafios em tempos de pandemia, preparamos um panorama geral das tendências para 2021 na educação escolar, em relação às aulas a distância. Boa leitura!
Aulas a distância: expectativas para o futuro
Apesar dos esforços nas áreas médica e da ciência, o cenário com relação à volta das atividades 100% presenciais ainda é incerto. É preciso considerar que, embora estados e municípios brasileiros já estejam se organizando para a retomada do calendário escolar, a saída do modelo das aulas a distância para a retomada total do ensino presencial enfrenta gargalos.
O chamado “novo normal”, de acordo com especialistas da saúde e da educação, não é uma realidade que deixará de existir mesmo com a chegada das vacinas.
Em primeiro lugar, existe o fato de que uma campanha de vacinação geral na qual todos sejam imunizados, demanda um período de tempo, levando em conta os critérios de prioridade.
Em segundo, a pandemia e o contexto das aulas a distância, no caso das escolas, deixaram marcas profundas. Alunos, famílias e professores terão que fazer uma readaptação a uma nova rotina, com medidas de segurança e higiene, recuperação das lacunas de aprendizagem e do vínculo entre alunos e escola, em alguns casos.
Também não podemos deixar de lado o desafio de lidar com as condições emocionais de crianças e jovens que estão saindo das aulas a distância e retornando à sala de aula, em um clima de insegurança social que ainda existe.
Panorama geral do mundo para aulas a distância em 2021
No mundo, a situação da contenção da pandemia é bastante heterogênea e, por isso, a questão da retomada das atividades comerciais recebe diferentes direcionamentos.
A China e o Vietnã são exemplos de países que conseguiram conter o surto de casos da doença. Na Europa, o clima é de cautela e observação dos dados epidemiológicos. É o caso da França, que reabriu as algumas escolas em maio e voltou a fechar no fim do ano de 2020.
O mesmo ocorreu em Nova Iorque, nos Estados Unidos, que estava em processo de reabertura das escolas. Em novembro, a prefeitura ordenou o fechamento temporário de aproximadamente dois mil colégios públicos devido ao aumento significativo de pessoas infectadas.
O anúncio da liberação de algumas vacinas em alguns países trouxe a esperança de que a situação possa começar a se normalizar. No entanto, até o momento, apenas China, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos são os países que começaram a vacinação em massa.
Panorama geral da educação em 2021 no Brasil
Para este ano, diversos estados e municípios anunciaram a retomada das aulas presenciais no sistema público de ensino entre janeiro e fevereiro, embora algumas instituições já tenham retomado no ano passado.
Os anúncios da campanha de vacinação paulista e do Plano Nacional de Vacinação também aumentaram as expectativas de uma possível normalização geral das atividades.
Entretanto, em dezembro, o MEC homologou o Parecer nº 19, do Conselho Nacional de Educação (CNE), que estende até 31 de dezembro de 2021, a permissão para atividades remotas do ensino básico ao superior em todo o país.
Também será possível a oferta do ensino híbrido, que combina aulas a distância e presenciais, desde que cumpridas todas as medidas de higiene e segurança.
O MEC afirmou, ainda, que as secretarias estaduais e municipais têm competência e responsabilidade para definir medidas de retorno às aulas.
Vale ressaltar que a continuação das aulas a distância é um tema que ainda envolve polêmicas entre setores da educação, sociedade, governo e instituições de ensino.
Aprendizados de 2020: o que levar para 2021
Com certeza o ano de 2020 trouxe aprendizados para as escolas no sentido da reinvenção de processos pedagógicos, de convivência e da obtenção de novos conhecimentos. As habilidades socioemocionais, como a empatia e a resiliência, também foram muito exercitadas.
As aulas a distância abriram caminho, por exemplo, para que educadores se apropriassem de novas tecnologias e metodologias de acordo com realidades das suas instituições. Algumas escolas também potencializaram o uso de metodologias ativas e das tecnologias em sala de aula que já estavam em uso.
As escolas também se reinventaram, criando atividades para trabalhar as habilidades cognitivas mediadas pela tecnologia. Para 2021, estes são exemplos de abordagens que serão essenciais.
As famílias também tiveram a oportunidade de se integrar mais ao cotidiano escolar, acompanhando os desafios dos professores e estudantes. E as escolas parceiras do SAS, puderam contar com tecnologias e soluções digitais que ajudaram os alunos a continuar recebendo um ensino de qualidade.
Lacunas de aprendizado e novas ferramentas para 2021
É normal que tenham surgido lacunas de aprendizagem durante o período das aulas a distância, mesmo diante dos esforços das famílias, das escolas, professores e gestores escolares.
Porém, o importante daqui para frente, é fazer um planejamento estratégico para definir como esses déficits serão preenchidos. É recomendável que as escolas pensem em ferramentas tecnológicas que ajudem a agilizar esse processo e a engajar os alunos, principalmente diante da tendência da continuação de atividades remotas.
Pensando nisso, o SAS Plataforma de Educação, lançou o Aprendizagens Essenciais para apoiar as escolas e professores na tarefa de diagnosticar e reparar essas lacunas. Entre as soluções, estão: ferramentas digitais, avaliações diagnósticas, consultoria pedagógica, entre outros.
O SAS também oferece consultoria especializada para apoiar as escolas na adaptação para o novo Ensino Médio, que prevê diversas mudanças no currículo a partir de 2021. Sendo que, de acordo com o MEC, a previsão é de que as escolas concluam a adequação ao novo modelo até o fim de 2022.
Habilidades essenciais previstas na BNCC e as estratégias para desenvolvê-las
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) elenca, além das dez competências gerais que as crianças e jovens devem desenvolver, um conjunto de habilidades essenciais.
Divididas de acordo com a faixa etária, essas habilidades estão relacionadas ao que o aluno aprendeu a fazer na prática, no campo cognitivo e socioemocional.
Durante a pandemia, a BNCC se tornou um documento facilitador do trabalho dos professores porque direciona as competências e habilidades que não podem faltar no processo de ensino aprendizagem de acordo com cada etapa de ensino. A BNCC aponta a progressão das habilidades que ocorre entre o Ensino Fundamental dos Anos Iniciais e Finais.
Portanto, as melhores estratégias para desenvolver as habilidades da BNCC é a adequação do currículo e da formação de professores para implementação das diretrizes da BNCC. Outro benefício para os educadores é que, ao conhecerem a BNCC, também fica mais fácil identificar as lacunas de aprendizagem.
Soluções SAS a seu favor nas aulas a distância em 2021
Contar com um especialista para enfrentar os desafios na pandemia e atender a demanda do ensino híbrido é fundamental. Pensando nisso, o SAS oferece soluções completas para ajudar a sua escola a planejar o próximo ano letivo e a continuar a oferecer um ensino de excelência. Quer saber mais? Clique aqui e fale com nossos consultores.
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