Atualizado em 29 de setembro | 2021 por SAS

Utilizar jogos na Educação Infantil é uma estratégia já conhecida de ensino e de acolhimento dentro das salas de aulas, mas que tem despertado o interesse dos educadores também para o ensino híbrido ou remoto. Por esse motivo, a gamificação se tornou parte da rotina escolar e está inovando o conceito dos jogos lúdicos e pedagógicos para crianças.

Contudo, por ser um cenário novo e que se transforma a cada dia, entender como usar os games no processo de aprendizagem e compreender até onde os jogos lúdicos precisam ser mantidos na sua forma tradicional é uma tarefa indispensável para os professores.

Para tirar as principais dúvidas sobre o uso dos jogos na Educação Infantil e apresentar algumas das alternativas mais eficientes dessa estratégia, o blog SAS apresenta este artigo completo sobre o tema. Continue a leitura e confira! 

Gamificação ou ludificação

O conceito de gamification, ou gamificação, que também é conhecido como ludificação, em português, foi inicialmente defendido no século XX, pelo psicólogo e estudioso russo Lev Vygotsky, e  sustenta a ideia de que o aprendizado na infância se dá, especialmente, pela interação com o meio ao qual a criança frequenta. Logo, somente as aulas expositivas podem não ser eficientes para proporcionar a aprendizagem e o desenvolvimento na Educação Infantil.

Em vista disso, a ludificação foi incorporada pela Pedagogia ao longo dos anos e, mais recentemente, vem ganhando uma atualização muito útil em sala de aula. 

Por dentro da gamificação

Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), com a ludificação do ensino a criança pode aprender por meio de oito dimensões do conhecimento: experimentação, o uso e apropriação, a fruição, a reflexão sobre a ação, a construção de valores, a análise, a compreensão e, por fim, o protagonismo comunitário.
Desse modo, os jogos na Educação Infantil compõem uma estratégia completa junto ao plano de ação pedagógico, utilizando a gamificação como um recurso empregado nas plataformas de educação — um movimento que ganhou mais força com a popularização recente do ensino híbrido.

A BNCC prevê o uso de jogos na Educação Infantil como estratégia de ensino-aprendizagem.

Quais são os tipos de jogos lúdicos?

Como você pôde aprender anteriormente, a ludicidade deve ser trabalhada de diferentes perspectivas, para que a criança tenha a maior interação possível não apenas com o meio a sua volta, mas, também, com as competências necessárias para sua formação intelectual, social e individual. 

Para compreender melhor o tema, veja a seguir quais são os tipos de jogos lúdicos e seus principais objetivos:

  • Jogos para desenvolver o raciocínio

Embora esta habilidade possa ser desenvolvida por meio de quase todos os games, existem alternativas próprias para treinar o raciocínio e a lógica. O xadrez, por exemplo, é um dos jogos mais conhecidos e muito empregado pelas escolas do mundo inteiro. Isso porque ele é capaz de treinar diretamente a concentração, a agilidade do pensamento e até conhecimentos matemáticos.

  • Jogos para o desenvolvimento motor

Por outro lado, o desenvolvimento motor exige que os jogos na Educação Infantil coloquem os alunos para se movimentarem, aperfeiçoando o senso de equilíbrio, de espaço e de domínio sobre o próprio corpo. Os circuitos com obstáculos são uma das opções que a criançada ama e que consegue trabalhar as funções motoras muito bem.

  • Jogos para o desenvolvimento emocional

A ludificação também pode aperfeiçoar a inteligência emocional dos pequenos, uma vez que essa habilidade é fundamental para uma vida saudável e equilibrada. Brincadeiras que personificam as emoções humanas e ressaltam a importância de cada uma delas são um exemplo de como tornar esse conceito lúdico para o ensino.

  • Jogos para desenvolver a socialização

Os jogos que desenvolvem a socialização também devem ser incluídos na rotina escolar, principalmente no ensino híbrido e remoto, no qual os alunos ficam mais alheios uns aos outros em razão do distanciamento físico. Nesse caso, utilizar a gamificação para realizar o acolhimento da turma se torna uma ótima solução.

Qual o objetivo dos jogos na Educação Infantil?

Como mencionamos no início deste guia, o objetivo dos games e das brincadeiras na Educação Infantil é fazer com que a criança possa aprender com as experiências vivenciadas no seu cotidiano de forma espontânea e fluida. No entanto, metas mais específicas também são estabelecidas com o uso das atividades lúdicas. Veja quais são elas:

  • Provocar a interação social

A interação social com a turma ensina o aluno a lidar com a convivência em grupo e instrui sobre o senso de coletividade — indispensáveis para todos os cidadãos. Sendo assim, os jogos na Educação Infantil replicam noções importantes a respeito das normas culturais que são compartilhadas em comunidade.

  • Fixar determinados conhecimentos

Visto que cada um dos tipos de games lúdicos podem trabalhar diferentes competências e habilidades do desenvolvimento, essa estratégia é extremamente funcional para a fixação de conhecimentos específicos dentro de determinada área, seja relacionado aos conceitos da lógica do xadrez ou das técnicas de um exercício de coordenação motora, por exemplo.

  • Expandir o campo de aprendizados

É justo afirmar que mesmo o plano de aulas mais eficiente e a grade curricular mais completa não são capazes de agrupar todos os conhecimentos que o aluno precisará ter para a sua formação. Entretanto, a possibilidade de aprender brincando expande esse campo e permite que a criança descubra simultaneamente conceitos didáticos, culturais e intelectuais.

Atividades de lógica e de coordenação motora são exemplos de jogos na Educação Infantil.

Como trabalhar com jogos na Educação Infantil?

A cultura maker é uma das práticas recomendadas para fazer a garotada colocar a mão na massa e fugir do modelo de aula monótono. Com essa estratégia, os jogos devem ser escolhidos cautelosamente de forma que o seu desenvolvimento faça os alunos aplicarem tudo o que aprenderam com a parte teórica da disciplina.

Atividades artísticas, práticas esportivas e dinâmicas recreativas são algumas das categorias que podem ser usadas para este fim, uma vez que estejam alinhadas com a fase do desenvolvimento infantil e o estágio de aprendizado da criança. Para isso, vale ficar de olho se a proposta lúdica acompanha o amadurecimento cognitivo da turma, mantendo-a sempre engajada com o processo de ensino.

Jogos na Educação Infantil no ensino híbrido e remoto

Considerando que os ensinos híbrido e remoto possuem limitações físicas que dificultam a prática de alguns jogos lúdicos, é muito importante dar atenção especial às opções que podem ser trabalhadas com a gamificação. Em função disso, a dica é apostar nos softwares e nos aplicativos disponíveis com intuito educativo.

Algumas sugestões de jogos na Educação Infantil que podem ser levados para o ensino híbrido são os quizes de perguntas e respostas, os ditados orais com premiação, os torneios de matemática e os festivais temáticos remotos. Essas propostas, que já são populares fora do mundo virtual, são adaptadas facilmente com o suporte de um computador e/ou smartphone, além de câmera e microfone.

Envolver as crianças pode não ser uma tarefa fácil, mas os jogos na Educação Infantil são fundamentais para o desenvolvimento sadio.

Ideias de jogos na Educação Infantil

A lista de atividades que podem ser desempenhadas no ensino presencial ou híbrido depende diretamente dos recursos que a instituição dispõe. Contudo, elaboramos uma lista com ideias e alternativas capazes de serem usadas nos dois modelos de ensino — e que lhe ajudará na escolha de jogos para acrescentar ao seu plano de aulas:

  • Jogos de tabuleiros;
  • Jogos de cartas;
  • Jogo da memória;
  • Quebra-cabeças;
  • Teatro de fantoches;
  • Competição de dança;
  • Competição de soletrar;
  • Gincana de perguntas e respostas.

Implemente estratégias de gamificação em sua rotina escolar!

E, já que implementar a gamificação em jogos na Educação Infantil exige que professores e alunos tenham acesso a plataformas adequadas para a estratégia, contar com um parceiro como o SAS pode fazer toda a diferença no aproveitamento escolar. 

Afinal, as soluções SAS oferecem softwares modernos e intuitivos para fortalecer o desenvolvimento dos alunos, engajar a comunidade estudantil nas atividades e facilitar o trabalho da equipe de educadores e gestores.

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