O desafio do estudo a distância e a criação de atividades para aulas remotas

O estudo a distância esteve presente durante toda a história da educação, em especial, no Ensino Superior. Porém, desde 2020 com a pandemia, que uma forma semelhante de ensino e aprendizagem tomou grande importância, também para a Educação Básica, com o ensino remoto emergencial. Além disso, o ensino híbrido prevê esses momentos de estudo a distância durante toda a sua jornada.

Nesse contexto, a criação de atividades para aulas remotas objetivas e pautadas na Base Nacional Curricular Comum (BNCC) tornam o cotidiano de professores e gestores um grande desafio. Mas, todo desafio nos dá a chance de melhorar e, principalmente, entregar uma educação democrática e de qualidade para todos! 

Por isso, venha conosco nessa leitura para saber mais sobre como promover atividades para as aulas remotas no estudo a distância durante o ensino híbrido.

Qual a melhor forma de realizar o estudo a distância?

Não existe fórmula mágica que diga como o estudo a distância pode ser melhor direcionado. No entanto, devemos unir esforços para entender o funcionamento coletivo de cada sala nesse novo ambiente. Além disso, comportamentos individuais podem ser trabalhados para tornar este processo de transição para um ensino remoto ou híbrido ainda mais agradável.

Para os alunos, certamente duas palavras são fundamentais para avançar com a construção de conhecimentos: disciplina e organização. Primeiramente, gestores e professores precisam estar cientes das formas mais adequadas de propor as atividades para aulas, principalmente quando remotas, na escola em que atuam e de acordo com o contexto dos alunos e responsáveis. 

O acesso à internet e às ferramentas digitais de estudo disponíveis, assim como toda a tecnologia envolvida, são quesitos a serem levados em pauta antes de planejar os conteúdos nessa modalidade de ensino.

Em seguida, é importante trabalhar a ideia de como o uso das mais diversas sugestões de diálogo com alunos e famílias são relevantes. Pense em propor uma conversa com orientações sobre maneiras adequadas de promover o estudo híbrido com maior qualidade nos momentos de estudo a distância. 

Por exemplo, por meio de estratégias de acolhimento. Essa é uma temática fundamental e que gera maior confiança no trabalho a ser feito – seja por gestores, seja por professores.

Boas práticas do estudo a distância

Para potencializar seu aproveitamento durante os momentos de estudo a distância, deve-se levar em consideração a forma como os alunos absorvem as aulas em meio às atividades remotas. 

Por exemplo, alguns terão mais facilidade com a leitura e escrita, outros preferem mais vídeos. Cabe aos educadores terem a percepção de como os estudantes se organizam melhor para usufruir com maior intensidade do ensino híbrido, seja nos momentos remotos ou presenciais.

Dentro deste contexto, é possível, ainda, seguir algumas dicas importantes para obter maior aproveitamento do estudo a distância, tais como:

•  Organização para estudar em casa:

Ser organizado é um dos grandes segredos para adequar a rotina do estudante ao ensino híbrido. Este novo modelo é totalmente flexível, porém demanda de cuidados especiais para que o aluno não tenha seus processos de aprendizado afetados, principalmente durante os momentos do estudo a distância. 

Sendo assim, a organização se torna fundamental para o estudo a distância estar alinhado com os momentos presenciais, previstos na modalidade híbrida.

Manter uma rotina com dias, horários e locais apropriados, além de deixar os materiais sempre limpos e arrumados e, também, dispor de um espaço para anotações, são dicas relevantes para esquematizar essa organização.

• Fugir das distrações que atrapalham os estudos: 

Para crianças e adolescentes, o papel da família é fundamental no intuito de contribuir para que mantenham o foco no estudo. Por isso, manter o silêncio durante os momentos de estudo deve ser prioridade.

Sendo assim, quaisquer elementos de distração devem ser desligados, tais como: televisores, celulares, aparelhos domésticos e evitar conversas altas e paralelas.

• Estabelecer metas e objetivos: 

Criar metas para atingir os objetivos propostos contribui para potencializar o rendimento. Dessa forma, os alunos mantêm o foco e procuram atingir as propostas de estudo, suprindo as demandas das atividades remotas. 

Uma dica de ouro é conhecer a “teoria de Maslow“, capaz de otimizar suas habilidades enquanto educador.

É interessante trabalhar com metas semanais ou, ainda, diárias para que, assim, passo a passo se atinja os objetivos. Isso vale para crianças maiores e adolescentes.

• Ter períodos de descanso: 

O cérebro e o corpo necessitam de pequenas pausas em momentos muito intensos de estudo. O estudo a distância exige muita atenção e disciplina, entretanto, possui como grande benefício a possibilidade de usufruir de pausas no conforto do lar.

O que poderia ser feito para melhorar as aulas remotas?

É sempre tempo de melhorar. Quando o assunto são aulas remotas, o que poderia ser feito inclui estratégias que contribuem para engajar os alunos e ampliar o aproveitamento do estudo a distância, como a gamificação, uso de tecnologias, aulas ao vivo com chat on-line simultâneo, entre outros.

Vamos nos aprofundar um pouco sobre como cada uma dessas estratégias pode ser implementada e quais seus objetivos, confira:

Uso da gamificação no estudo a distância: 

A gamificação é uma grande aliada para cativar alunos, motivar e ao mesmo tempo efetivar a aprendizagem. 

Gamificação é, em síntese, a estratégia de trazer elementos de jogos para contextos de não jogos, promovendo trilhas de aprendizagem com missões, narrativas e recompensas. 

Esta é uma excelente forma de melhorar as aulas mais tradicionais, principalmente durante os momentos remotos do ensino híbrido!

Porém, as novas soluções não deixam a desejar nestes momentos interativos! Neste contexto, a solução Eureka! do SAS é uma importante aliada para este momento. Além de trabalhar com a gamificação, o material apresentado é totalmente alinhado com a BNCC. 

Com o Eureka! SAS, o aluno ganha pontos nas missões o que o leva a querer completá-las para atingir as metas propostas. O engajamento e a motivação são certos com o Eureka!

Avalie o perfil individual dos alunos: 

Logo que o ano escolar se inicia, é fundamental analisar com maior proximidade e detalhes como cada aluno aprende, quais são seus gostos pessoais e interesses. 

Para que essa avaliação seja possível, é de grande valia utilizar uma rede de escuta no âmbito discente-docente. O objetivo é estimular diálogos e debates entre alunos e professores para otimizar os processos de aprendizagem.

Assim, esta rede será responsável por criar uma relação de maior confiança entre educador e educando.

Outro ponto essencial é o uso de estratégias e da avaliação diagnóstica. Ela é capaz de captar pontos-chave para compreender como o aluno está se comportando em cada momento do ensino híbrido. Confira os principais fatores geradores de insight:

• Compreensão do conteúdo;
• Nível de engajamento;
• Nível de motivação a aprender;
• Conhecimento adquirido.

Com essas informações, é possível fornecer ao coletivo um melhor estudo a distância. Além disso, a criação de atividades para aulas remotas se torna mais adequada, assim como para os momentos presenciais. Usufruindo, portanto, das máximas possibilidades do ensino híbrido.

Utilize tecnologia digital: 

De acordo com o americano Marc Prensky, nativos digitais são “todos aqueles nascidos e criados a partir dos anos 1980 pois já se encontram imersos em uma era onde a tecnologia digital prevalece em vários segmentos da sociedade”.

Levando em conta essa afirmação, os estudantes atuais mais do que nunca vivem e respiram no cotidiano em um mundo digital dentro de vários contextos, seja para aprendizado ou entretenimento. Por isso, o docente precisa mais do que nunca estar atento a isso e usufruir ao máximo dos recursos.

Fazer aulas ao vivo e chats: 

A interação de sala de aula pode e deve ser proporcionada nas aulas virtuais também. Assim, os alunos trocam ideias, conversam entre si e com o educador, tiram dúvidas e comentam os assuntos da aula. 

É interessante abrir um espaço para que se desenvolvam conversas sobre outros temas, com limites para não perder o foco do ensino. Essas experiências tendem a reproduzir e adaptar para o híbrido um pouco do cotidiano da vida escolar presencial. 

Bônus: Dicas e ideias de atividades remotas

Existem algumas ideias e dicas que podem ser utilizadas para o estudo a distância durante as atividades remotas no ensino híbrido. Segue abaixo algumas delas:

• Leitura: 

Pode e deve ser feita desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Propor formas variadas de leitura, ora individual ora em família, com livros digitais e físicos. 

O repertório cultural e intelectual só cresce através das leituras, portanto, independente do formato, o livro e a leitura de histórias, continuam sendo a melhor maneira de ampliar o conhecimento de forma geral.

• Atividades físicas: 

A dança, por exemplo, pode ser uma grande aliada em todas as idades. Dançar estilos musicais diferentes, explorar movimentos do corpo, ou até mesmo criar coreografias em família e fazer vídeos, são alguns exemplos de atividades. Certamente agrada a todos, diverte e estimula a participação.

• Desenho e pintura: 

Podem ser solicitados por meio de objetivos pedagógicos variados, que vão desde a leitura de um livro ou conto, até a observação de algum elemento da natureza ou do cotidiano. Cabe ao educador explorar os conteúdos e aliar a estas atividades.

• Plantar e cozinhar: 

Envolvem desde o Ensino Infantil até o Médio, e podem apresentar propostas variadas unindo interdisciplinaridade. Os pequenos podem plantar com a família e fazer um álbum virtual de fotos, já os mais velhos exploram conteúdos como matemática, ciências, geografia, entre outros.

Como registrar as atividades remotas?

Para registrar e incentivar a família no registro destas atividades um exemplo prático e moderno é o registro por meio da criação de portfólios on-line de atividades. Eles são hospedados dentro de sites, em plataformas digitais, pastas e arquivos adequados para visualizar as produções dos alunos.

O destaque desses portfólios é que fica mais fácil acompanhar a evolução do estudo a distância com o retorno das atividades para aulas remotas. Os alunos podem postar ali e depois revisitar os arquivos quando for desejado.

Para os registros internos do professor, as ferramentas pedagógicas se assemelham às físicas: planejamento, registros de eventos e falas mais marcantes dos alunos, anotar o horário das aulas, solicitar o retorno das atividades enviadas e no caso de vídeos, esses já são o próprio registro.

Como avaliar as atividades remotas?

A avaliação formativa é aquela em que os métodos variados são utilizados para verificar a aprendizagem dos estudantes, assegurando a qualidade do ensino individual e coletivo. Já a avaliação diagnóstica procura buscar algo mais específico na evolução da construção do conhecimento do aluno como protagonista.

Ambas devem ser pensadas já na criação de planos de aula para as atividades de ensino remoto, segundo a BNCC, como estratégias de compreensão do andamento das aprendizagens. A BNCC guia o ensino remoto também por meio das 10 competências sugeridas que devem sim ser trabalhadas e adaptadas no formato remoto, durante o ensino híbrido.

Certamente há lacunas de aprendizado deixadas por todas essas mudanças e incertezas vivenciadas. O formato de ensino se alterou muito rapidamente, no entanto é possível amenizar esse impacto com avaliações mais diversificadas para que o aluno se sinta motivado em realizá-las com mais empenho. Por exemplo, podemos utilizar avaliações nos formatos de projetos colaborativos on-line, para, assim, fomentar a apresentação de pesquisas de maneiras mais criativas, seja com jogos digitais pedagógicos, videoaulas, entre outros.

Os docentes devem procurar conhecer os seus alunos para que consigam propor atividades mais contextualizadas, que despertem o interesse e a motivação em aprofundar os conhecimentos, assim, amenizando as lacunas deixadas pelos efeitos do estudo a distância em tempos de pandemia.

Avaliação diagnóstica: por que é importante?

Avaliação diagnóstica é uma forma de diagnosticar a qualidade do ensino e deve ser feita na escola utilizando como base o estabelecido pela BNCC. Pode ser efetuada em períodos variados, conforme o currículo de cada escola, mas sempre tendo como meta a melhoria do ensino, é por meio dela que os pontos de melhoria surgem para serem trabalhados. 

Em tempos de estudo a distância, promover atividades para aulas remotas de maneira com que o aluno realmente aprenda e seu interesse é fundamental. Para isso, buscar parcerias e recursos excelentes eleva a qualidade de ensino e minimiza dúvidas maiores na hora de efetuar o planejamento por parte dos docentes.

O SAS procura atuar nessa parceria com um sistema de ensino altamente qualificado e moderno, com diagnósticos, alinhado com a BNCC e atento às metodologias ativas. Venha conhecer todas as ferramentas que o SAS pode oferecer para sua escola. Clique no banner abaixo e fale com um dos nossos consultores.