Atualizado em 29 de setembro | 2021 por SAS

Especialistas falam sobre a importância de se comunicar bem com a comunidade escolar em tempos de COVID-19. 

Para o SAS Plataforma de Educação, o cliente é um ativo bastante precioso. Conquistá-lo, mantê-lo feliz e com suas necessidades atendidas, é o nosso foco. Nas escolas, a realidade também é essa. 

Por isso, o SAS Cast recebeu a gerente executiva de Consultoria Pedagógica do SAS, Thais Pianucci, para debater, com o consultor da Alabama Consultoria Educacional Mauricio Berbel, e com o coordenador da Consultoria Pedagógica do SAS, Marcelo Vinicius, sobre o que as escolas podem fazer para melhorar a retenção de alunos. 

Philip Kotler, norte-americano e consultor de marketing, disse uma vez que “conquistar novos clientes custa entre cinco e sete vezes mais do que manter os já existentes”. Além dos custos, um cliente fiel à sua empresa pode trazer vários outros novos clientes, se tornando uma espécie de embaixador da sua escola. Por outro lado, um cliente insatisfeito pode prejudicar a reputação da sua escola e levar outros para a concorrência. 

Num momento atípico como esse que temos passado, são necessários ainda mais cuidados e cautelas para falar de retenção de alunos. Ainda assim, os especialistas ressaltam que existem ações básicas que, se bem feitas e valorizadas, podem ser poderosas para manter as famílias fidelizadas com a escola, mesmo que elas estejam enfrentando algum tipo de dificuldade financeira. 

O ano de 2020 tem sido marcado por incertezas, e ninguém escolheu passar por isso, mas deve-se olhar para a capacidade e velocidade de adaptação das escolas. Trabalhar a retenção nesse momento é ainda mais desafiador e, a primeira ação que a escola deve ter em mente é buscar um diálogo franco, levar em consideração relacionamento afetivo construído com as famíliasaproximação e, claro, buscar tomar decisões sobre o que lhe parece justo.  

Os especialistas afirmam que agir dessa maneira é melhor do que optar por ações de enfrentamento com as famílias, como ameaças ou posturas inflexíveis, pois pode, apenas, piorar a fidelização e arruinar o relacionamento futuro. 

Como já foi abordado em outros episódios do SAS Cast e, provavelmente, ainda será falado em muitos outros, uma comunicação bem feita tem muito poder. Ou seja, manter o canal aberto para atender às famílias, para não permitir que elas criem hipóteses sobre o silêncio da escola e, principalmente, para ouvir a família, o aluno o professor. A comunicação é um processo de duas vias. Quando o assunto é comunicação, temos aquele que fala e aquele que escuta. A escola também precisa estar aberta a ouvir. 

A equipe da escola também precisa de cuidados. Fazer reuniões com o time pedagógico série a série, por exemplo, para entender o momento de cada família pela ótica deles, é um dos caminhos indicado pelos especialistas. Dessa forma, a escola precisa envolver o time no processo de retenção dos seus alunos, afinal, eles também são alunos deles. Além disso, criar conversas abordando o tema de retenção também é uma ótima alternativa. Essas conversas devem começar já no primeiro semestre. As escolas podem optar por fazer pesquisas de intenção de rematrícula e de motivos pelos quais ela pode vir a não ocorrer e, assim, já se preparar para virar o jogo. 

Para os especialistas, existem algumas ações que podem ser fundamentais na retenção de alunos.

Para aumentar a retenção dos seus alunos, a escola também precisa adaptar o olhar à necessidade de cada um dos segmentos: Infantil, Anos Iniciais, Anos Finais e Ensino Médio, pois cada um deles possui desafios e anseios diferentes, sendo necessárias ações específicas para cada um. Os especialistas responderam algumas perguntas sobre cada um dos segmentos da educação básica. 

  1. O que as escolas têm feito em relação à Educação Infantil? 

Comunicação contínua e clara. A escola precisa minimizar ruídos e passar confiança na metodologia que resolver adotar.  Manter mais de um canal de comunicação e canais separados por assunto. Por exemplo, assuntos financeiros devem ter pontos de contato na escola diferentes de quem resolve assuntos pedagógicos. A mesma lógica para assuntos internos, como trabalhistas e liderança da escola, onde também deveriam ter um canal e um ponto de contato diferentes para cada assunto e, assim, manter uma comunicação positiva e a vontade de superar juntos esse momento. 

  1. Falando de Ensino Fundamental e Médio, quais as boas práticas das escolas? 

Nos alunos do Ensino Médio, manter a vontade de estudar dos alunos é super importante. O papel do professor aqui é ainda mais relevante com o aluno, e ajudá-lo no engajamento, principalmente pensando nos vestibulares. Manter o aluno e a família informados das atividades semanais, do progresso e encorajar a participação da família nas atividades do aluno, principalmente do Ensino Fundamental, que é onde a família normalmente se distancia do acompanhamento do aluno. Esse modelo híbrido pode ser uma oportunidade de aproximação da comunidade escolar e tem que ser também um canal de duas vias, de ouvir e falar. Compartilhar os momentos dos alunos com suas famílias pode ser um caminho, para que outras famílias percebam que todos estão juntos e irão superar juntos. Também é válido estimular os alunos a compartilhar a experiência deles, de como estão se sentindo, do que estão fazendo para manter o ritmo de estudos. 

Os especialistas falam que é preciso lembrar de continuar fazendo o que sempre funcionou, que é focar na qualidade e no pedagógico. Mostrar a permanência e a qualidade das aulas é um fator super importante, além de comunicar bem como estão conseguindo manter a prestação de seus serviços. As escolas que fizeram isso bem nos últimos meses conseguiram, inclusive, captar novos alunos mesmo no período de pandemia. 

Por fim, também não se pode esquecer dos cursinhos. O aluno pré-vestibulando precisa manter o foco. A escola precisa promover atividades diárias e aulas ao vivo e on-line, para manter um estudo diário e contínuo, com a utilização de simulados, plantões on-line e utilização dos recursos do SAS On-line, por exemplo. Ainda mais no cursinho, que se trata de um curso livre, no qual as escolas possuem maior risco de perda de alunos e precisam se posicionar de forma ativa e constante, passando confiança e qualidade na prestação de serviço. 

Nós sabemos que esse ano tem sido duro, mas “mar calmo nunca fez bom marinheiro”. Como disseram nossos especialistas, “Vocês não estão sozinhos. Nós estamos juntos, como consultores pedagógicos, como SAS”. Contem conosco para trazer conteúdos e soluções relevantes, que continuem ajudando a sua escola a permanecer firme no barco, entregando sempre uma Educação de Excelência

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