Atualizado em 2 de abril | 2024 por SAS

O vocabulário da BNCC passa a fazer do dia a dia dos alunos, desde termos que foram modificados a novos conceitos inseridos nas práticas escolares.

Confira, a seguir, algumas dessas novas expressões:

A BNCC na educação infantil

Campos de experiências:  campos nos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que norteiam o trabalho do professor, através de experiências, que privilegiam o aprendizado e desenvolvimento das crianças. O propósito dos Campos é garantir um trabalho intencional a partir dos valores, habilidades e atitudes essenciais para o desenvolvimento de crianças de 0 a 5 anos de idade por meio dos direitos de aprendizagem que são: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se.  

A BNCC propõe os seguintes campos:  “O eu, o outro e o nós”, “Corpo, gestos e movimentos”, “Traços, sons, cores e formas”, “Escuta, fala, pensamento e imaginação” e “Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações”.

Duas crianças eDuas crianças sentadas em cadeirinhas na sala de aula leem e conversam, ilustrando um momento do ensino híbrido na Educação Infantil.

Eixos estruturantes: compõem um conjunto de práticas pedagógicas a serem realizadas durante a Educação Infantil. A BNCC, ainda de acordo com as DCNEI, adota os eixos “interações” e “brincadeiras”.

Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento: são as aprendizagens essenciais para alunos da Educação Infantil, que compreendem comportamentos, habilidades, conhecimentos e vivências.

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Vocabulário da BNCC no ensino fundamental

De acordo com o novo vocabulário da BNNC, o Ensino Fundamental 1 passa a se chamar Ensino Fundamental – Anos Iniciais, compreendendo os cinco primeiros anos da etapa (1º ao 5º ano), e Ensino Fundamental 2 vira Ensino Fundamental – Anos Finais, indo do 6º ano 9º ano.

Área de Conhecimento: São as dimensões maiores que se fragmentam nos componentes curriculares. Na Base, encontramos cinco áreas: Linguagens, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Ensino Religioso, que, de acordo com o documento, é obrigatória para as escolas públicas e facultativa para particulares.

Componente Curricular: anteriormente conhecido como disciplina, diz respeito ao conjunto de saberes a serem aprendidos ao longo da Educação Básica. Por exemplo, no 2º ano do Ensino Fundamental, temos os componentes curriculares Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Inglesa, Matemática, Ciências, Geografia, História e Ensino Religioso.

Unidades temáticas: arranjo dos objetos de conhecimento ao longo do Ensino Fundamental adequado às especificidades dos diferentes componentes curriculares. Cada unidade temática contempla uma gama maior ou menor de objetos de conhecimento, assim como cada objeto de conhecimento se relaciona a um número de habilidades. Por exemplo, em Ciências, temos as unidades temáticas “Matéria e Energia”, “Vida e Evolução” e “Terra e Universo”. Cada uma está relacionada a um grupo de objetos de conhecimento e, por conseguinte, a um grupo de habilidades.

Objeto de conhecimento: anteriormente conhecido como conteúdo, diz respeito aos assuntos abordados ao longo de cada componente curricular, ou seja, aquilo que será o meio para o desenvolvimento das habilidades. Objetos de conhecimento, em Ciências, podem ser “Seres vivos no ambiente”, “Plantas”, “Usos do solo” etc.

Competências: a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas do dia a dia. Além das 10 competências gerais da Educação Básica, cada área do conhecimento e cada componente curricular terão competências específicas a serem desenvolvidas. Em Ciências Humanas, para o Ensino Fundamental, uma das competências apresentadas é “Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.”.

Habilidade: está relacionada aos diferentes objetos de conhecimento, ou seja, conteúdos, conceitos e processos, de cada componente curricular. São ações a serem praticadas para que se entenda tais objetos. Por exemplo, em Matemática, 6º ano, temos a habilidade “Resolver e elaborar problemas que envolvam as ideias de múltiplo e de divisor” relacionada ao objeto do conhecimento “Números primos e compostos”, isto é, o aluno só consegue entender tal assunto se conseguir desenvolver essa habilidade. Sendo, portanto, um dos papeis mais importantes propostos pelo documento, pois com essa mudança o objetivo maior do professor é o desenvolvimento de conhecimento e não mais de conteúdo pelo conteúdo.

Como o SAS pode ajudar

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