Atualizado em 29 de setembro | 2021 por SAS Educação

O ano de 2020 acabou, mas o contexto da pandemia continua trazendo desafios para os diversos setores da sociedade. Nesse sentido, entender as boas práticas para a gestão do fluxo de caixa em tempos de crise torna-se fundamental para as escolas. 

No atual contexto de pandemia, muitos setores se encontraram em crise, pois tiveram que se adaptar rapidamente à diversas restrições. Um setor que também vem sendo bastante afetado é da educação, uma vez que muitas escolas do Brasil e do mundo se viram obrigadas a interromper suas atividades presenciais, para proteger seus alunos, professores e demais agentes escolares. Por isso, é necessário redobrar as atenções quando o assunto é gestão do fluxo de caixa e financeira, pois, com a crise, muitas instituições precisaram conceder descontos para continuarem ativas, mesmo diante de cancelamentos de matrículas e altos índices de inadimplência. 

Para aprofundar o debate sobre o tema, o diretor executivo de Consultoria Pedagógica do SAS, Hamilton Júnior, recebeu, em mais um episódio do SAS Cast, os consultores da Gomes de Matos Consultores Associados, André Alencar e Távio Almeida, e Sérgio Meirelles, formado em direito pela USP e economia pela FGV. No bate-papo, os especialistas trouxeram dicas e boas práticas para uma boa gestão do fluxo de caixa nas escolas. 

Confira! 

Quais boas práticas são recomendadas para ajudar as escolas na gestão do fluxo de caixa? 

André e Távio recomendam que, no fluxo de caixa, é importante avaliar despesas e receitas, relatório contábil com a análise da razão, a fim de ter informações nas mãos. Além disso, é necessário buscar proximidade com as famílias, estabelecendo um canal de confiança. Nesse sentido, a escola deve avaliar com proximidade a questão de descontos e inadimplências, revisando-os com frequência para entender o impacto no fluxo. 

Quais auxílios e quais critérios as escolas têm que atender para aquisição desses auxílios? 

Sérgio separou em dois grupos: 

  • Tributária e previdenciária: prorrogação do pagamento do INSS, PIS/PASEP e COFINS, adiamento da tributação federal do simples, suspensão e adiamento da contribuição do FGTS; 
  • Financiamento: folha de pagamento, podendo financiar até dois salários mínimos do colaborador. 

Hamilton complementa sobre a importância de se ter disponibilidade de caixa, para viabilizar iniciativas de contenção de crise ou emergências, ou uso para investimento. 

Quais são os principais indicadores para um acompanhamento efetivo da gestão do fluxo de caixa pelas escolas? 

  • Nível de inadimplência e como está se comportando em comparação ao ano anterior; 
  • Total de descontos já realizados, de modo a entender o volume concedido; 
  • Saldo do caixa, sempre projetando os meses seguintes para entender quais os cenários de acordo com o que a escola tem; 
  • Quantidade de cancelamentos de matrículas. 

Dicas para que as escolas tenham uma gestão do fluxo de caixa mais eficaz: 

  • Buscar analisar todas as contas a receber e enxergar a possibilidade de antecipação; 
  • Negociar prazo com fornecedores; 
  • Focar nos fatos e dados; 
  • Sempre pensar caso a caso, evitar medidas genéricas, tais como descontos; 
  • Acompanhar o total de alunos versus o total de colaboradores (geralmente para cada colaborador tem-se 7 alunos, mas depende de cada escola) para que a escola sempre esteja equilibrando isso; 
  • Ter cuidado com a receita, entender e analisar o impacto antes de fazer corte de gastos; 
  • Atuar em parceria com os fornecedores. 

E aí, gostou das dicas? Não deixe de ouvir o episódio completo do SAS Cast, para saber mais sobre o tema. O bate-papo está disponível gratuitamente no Spotify e Soundcloud

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