Atualizado em 29 de setembro | 2021 por SAS

Implantar o Projeto de Vida na escola deve ser uma tarefa realizada em conjunto com toda comunidade escolar. É de suma importância que a equipe docente, apoio, gestão e inclusive a família estejam envolvidas e atuantes ao longo de todo o percurso. Cabe a pergunta: para quem é o Projeto de Vida? Evidentemente para o estudante. Tudo é pensado para auxiliá-lo na jornada do autoconhecimento, da autonomia e da tomada de decisão. Por isso, é fundamental compreender o papel do gestor e do professor no Projeto de Vida. 

Assim, para qualquer profissional que assuma (integralmente ou não) a condução da implantação do Projeto de Vida na escola, a principal habilidade aplicada será a empatia. Nesse sentido, a coleção SAS, trabalha, desde o Ensino Fundamental, com uma matriz de habilidades socioemocionais fundamentais para a formação integral do estudante, premissa da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Mas quando falamos do papel do gestor e do professor no Projeto de Vida, essa habilidade precisa ser desempenhada não apenas pelo estudante do Ensino Médio, mas, principalmente, pelo docente, que precisará compreender os conflitos dos jovens nesse delicado momento de escolhas e decisões. 

Então, basta o corpo docente se colocar no lugar do estudante para que a escola tenha êxito nas atividades propostas pelo Projeto de Vida? Não, é preciso ir além

 O papel do gestor e do professor no Projeto de Vida requer que eles atuem como mediadores. E, nesse contexto, as escolas encontram um grande desafio, uma vez que é de suma importância que as ações realizadas em sala de aula conduzam o estudante na busca por respostas, trazendo as hipóteses levantadas para serem discutidas a todo instante, de modo que erros ou equívocos sejam entendidos como parte fundamental desse processo. Devemos entender a atuação do professor como um problematizador, alguém que conciliará situações de aprendizagem que possibilitem ao estudante a conscientização das decisões importantes de sua vida e quais impactos elas trazem para o indivíduo e para a sociedade. 

A esta altura, a pergunta que surge é: qualquer professor pode conduzir esse processo? Há formação específica ou desejada ao papel do gestor e do professor no Projeto de Vida?  

Evidente que esse papel deve ser atribuído a um profissional da educação, seja um ou vários professores, ou equipe de psicólogos e/ou psicopedagogos. No entanto, antes da formação, é importante que o profissional tenha algum vínculo com os estudantes, um convívio, uma história. Quanto maior a identificação dos estudantes com o profissional, mais fluída será a condução do projeto. O estudante se sentirá mais à vontade para compartilhar angústias, dúvidas e obstáculos na jornada da autodescoberta. É por isso que a formação dos profissionais que atuarão com o Projeto de Vida é fundamental e indispensável. 

O vínculo entre professor e alunos é essencial para que o processo de implantação do Projeto de Vida na escola ocorra de forma eficaz.

SAS Educação, por meio da plataforma FOCOS, oferece para suas escolas parceiras cursos de formação em Projeto de Vida com foco em docentes, que, independentemente da sua especialidade, conseguirão desenvolver competências, habilidades e atitudes como mediadores do Projeto de Vida dentro da instituição.  

Além do envolvimento da família, que é essencial a qualquer ação desenvolvida pela escola, temos três papéis bem definidos na condução do Projeto de Vida nas escolas:  

  • estudante: construir; 
  • docente: conduzir; 
  • gestor: aferir. 

O gestor, na ponta do processo, assume o papel de acompanhar e estudar sobre o engajamento do estudante, sua evolução, a performance e as relações do professor e, ainda, agir como elo entre a família e a escola. Além de um grande facilitador no dia a dia dos envolvidos, possibilita que os feedbacks sejam constantes e as estratégias estejam adequadas a cada contexto.  

Com tudo isso em mente, as escolas só tendem a ganhar com a implantação do Projeto de Vida em 2021, uma vez que se posicionam um passo à frente na transição para o Novo Ensino Médio, processo obrigatório a todas as escolas públicas e privadas a partir de 2022. Para o estudante, é fundamental planejar o ano letivo nos mínimos detalhes para auxiliá-lo em sua autodescoberta, na identificação de seus talentos e potencialidades, no desenvolvimento de sua autonomia ao buscar as informações que contribuirão para o seu futuro como adulto, colocando-o como protagonista de suas escolhas.  

Sem dúvida o desenvolvimento do Projeto de Vida trará muita visibilidade, também, aos itinerários formativos, pois a escola conseguirá mapear com propriedade as áreas de interesse dos estudantes, para que eles as escolham com sabedoria. 

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Vinícius Beltrão

Graduado em Letras, com MBA em Gestão Escolar pela USP, é integrador pedagógico no SAS, atuando com produção de conteúdo e formação de professores com foco em metodologias ativas e inovações educacionais.